"Tem que diminuir o empreguismo. Tem muito apadrinhamento em estatais, na administração direta. A máquina do setor público foi toda loteada entre partidos. Isso tem que acabar", disse o pré-candidato à Rádio Tupi. Para ele, o governo precisa destinar um número maior de recursos em investimento e reduzir os gastos com o custeio da máquina pública. "O governo tem que gastar menos com a máquina e mais com o povo. Vou de cara fazer a reforma administrativa."
Como exemplo do loteamento mencionado na entrevista, o tucano citou a Fundação Nacional de Saúde (Funasa). Segundo ele, a estatal passou por um processo de aperfeiçoamento quando ministro da Saúde, mas agora está "no chão".
Serra recorda o critério técnico adotado durante sua gestão na prefeitura de São Paulo. Em 2005, ele recebeu a prefeitura "quebrada" e a deixou "tinindo" em um ano. Quando assumiu o comando da capital paulista, até então administrada pelo PT, Serra renegociou contratos e dívidas com fornecedores.
Na entrevista, ele voltou a defender a criação de um Ministério de Segurança Pública como uma forma do governo federal ter mais participação no combate ao crime e ainda acrescentou que pretende ampliar o metrô no Rio de Janeiro
Fonte: Rádio Tupi
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